Homem acusado de matar a noiva durante passeio em cachoeira é julgado em Campestre, MG

  • 02/07/2025
(Foto: Reprodução)
Cássio Ribeiro responde por feminicídio pela morte de Daniele Capelari, encontrada morta após passeio em cachoeira de Bandeira do Sul. Homem acusado de matar noiva em cachoeira é julgado em Campestre; crime aconteceu em 2016 O homem acusado de matar a noiva durante um passeio em uma cachoeira de Bandeira do Sul (MG) vai a júri popular nesta quarta-feira (2) no Fórum de Campestre (MG). Cássio Ribeiro é acusado de matar a noiva, a maquiadora Daniele Aparecida Capelari Plachi, de 33 anos, em 2016. 📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp O réu chegou ao local do julgamento escoltado por policiais penais e algemado. Estão presentes no júri representantes do Ministério Público, a defesa de Cássio, testemunhas e os sete jurados sorteados para compor o conselho de sentença. A sessão é conduzida pelo juiz Valderi de Andrade Silveira, da Comarca de Campestre. Homem acusado de matar a noiva durante passeio em cachoeira é julgado em Campestre, MG Marcos Côrrea e Reprodução Redes Sociais Daniele foi encontrada morta após desaparecer na água durante o passeio. À época, Cássio afirmou à polícia que havia escorregado e caído na água, e que a noiva teria entrado na correnteza para tentar salvá-lo. O corpo dela foi localizado no dia seguinte pelo Corpo de Bombeiros. No entanto, a versão apresentada pelo acusado foi contestada pela família da vítima. Segundo o irmão de Daniele, ela não sabia nadar. O inquérito foi concluído apenas três anos depois, quando a Polícia Civil apontou contradições nos depoimentos de Cássio e concluiu que ele foi o responsável pela morte da noiva. Ele foi preso em janeiro de 2020 e indiciado por feminicídio, qualificado por afogamento. Durante a apuração do caso, outras mulheres que tiveram relacionamento com Cássio relataram comportamento agressivo por parte dele. De acordo com a investigação, o relacionamento do casal era conturbado e marcado por ciúmes e comportamentos possessivos por parte do acusado. O Ministério Público afirma que há um conjunto robusto de provas que sustentam a acusação. “Ele narrou que teria caído na água e deu a entender que ela teria tentado salvá-lo, mas testemunhas que o viram logo em seguida a essa queda, viram que ele estava com a roupa seca. (...) Ele também alega ter caído com o celular no bolso, mas esse celular foi submetido a uma perícia e não foi identificado nenhum sinal de submersão aquática (...)" "Por fim, a vítima foi encontrada sem aliança de compromisso, o que indica que houve alguma confusão em relação ao que motivou ele a empurrá-la em direção à correnteza”, detalhou o promotor Danilo Tartarini Sanches em entrevista à EPTV, afiliada à Rede Globo. A defesa, por outro lado, nega o crime e sustenta que se tratou de um acidente. O advogado Anderson Guimarães Filho afirmou que apresentará provas que inocentam Cássio e classifica a prisão e a acusação como injustas. “Só de inquérito foram quatro anos e não existem provas. É isso, não existem provas, é apenas presunção do que foi o caso. É uma investigação frágil”, alegou o advogado. A previsão é de que o julgamento seja concluído até o fim da noite desta quarta-feira. LEIA TAMBÉM: Corpo de mulher que se afogou em cachoeira é encontrado no Sul de MG Após três anos, polícia conclui que maquiadora foi morta por noivo em cachoeira em MG Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2025/07/02/homem-acusado-de-matar-a-noiva-durante-passeio-em-cachoeira-e-julgado-em-campestre-mg.ghtml


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